O Oitavo Dia

Um dos filmes que mais me fizeram olhar a vida de um jeito diferente. Fazendo você sair da tediosa rotina. E ver como um cara que apesar de ser um sucesso no trabalho mas um fracasso na vida pessoal e que não gostava de nada. Se tranforma. Você se transforma junto assistindo este filme.

Georges (Pascal Duquenne) é um estressado empresário e ausente pai de família que acaba de ser abandonado por sua esposa. Deprimido, ele pega o carro e sai dirigindo de forma suicida pelas estradas da França, sem rumo e sem direção. É quando atropela acidentalmente um jovem órfão portador da síndrome de Down (Daniel Auteuil), que na ocasião fugia do sanatório onde estava internado havia anos. Após socorrer o rapaz, Georges resolve levá-lo para casa, dando início a uma sólida e comovente amizade.

Duquenne e Auteuil dividiram o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes de 96, foi a primeira e única vez que isso aconteceu.

Aqui mais informações para quem deseja:

http://www.4tempos.com.br/2007/index.php?option=com_content&task=view&id=24&Itemid=9

O Show de Truman

Eu tinha que começar com esse filme. Para quem ainda não viu, parada obrigatória!

Um drama memorável de Jim Carrey. E que pode ser visto mesmo por quem não suporta assisti-lo nas comédias.

O ator interpreta Truman Burbanks. Um cara nascido e criado dentro de um programa de tv feito para mostrar a sua vida sem que ele saiba que este não é o mundo real (como é que ele ia saber também se nunca viu como era lá fora?). O problema começa quando ele finalmente começa a desconfiar que tem algo errado.

Mostrando o lado de dentro e de fora das câmeras, incluindo a direção do programa e os telespectadores. Alguns que parecem não saber fazer nada a não ser olhar o programa, parecendo até alguém viciado em Big Brother. O Show de Truman faz uma bela crítica à manipulação da mídia, a hipocrisia da sociedade e o consumismo capitalista.

Toda a cidade-estúdio parece realisticamente artificial. O dia e a noite, os prédios e ruas super limpinhas.

Mas fora isso, o roteiro é muito bom. Não deixa a peteca cair. A tensão crescendo e a ansiedade de sair daquele estúdio-cativeiro também. A trilha sonora ajuda também. Com belas músicas que valem a pena ficar escutando após o filme, só para relembrar as cenas...

Que surjam mais filmes como este aqui.